08/04/2020 11h21 - Atualizado em 08/04/2020 11h26

COVID-19: Consumo de Pescados na Semana Santa não representa risco à população

O Mapa esclarece que não há evidências ou casos que relacionem a doença com o consumo de nenhum alimento.

A Semana Santa é tradicionalmente o principal período de consumo de pescados no Brasil. No Espírito Santo, que tem mais de 400 km de costa e grande diversidade de peixes e crustáceos, a iguaria mais tradicional nessa época do ano é a torta capixaba, feita a base de frutos do mar.

Entretanto, a atual pandemia do novo Coronavírus (COVID-19) tem gerado muitas dúvidas e incertezas da sociedade sobre eventuais riscos de infecção pelo vírus a partir do consumo de pescados.

A Superintendência Federal do Ministério da Agricultura no Espírito Santo esclarece que não há evidências ou casos que relacionem a doença com o consumo de nenhum alimento, incluindo os pescados.

“Assim como os demais vírus, o novo Coronavírus não tem capacidade para se multiplicar em nenhum produto alimentício e é eliminado a altas temperaturas, como as que são usadas em peixes cozidos ou fritos", explicou o superintendente do Ministério da Agricultura no Espírito Santo, Aureliano Nogueira da Costa.

A Secretaria de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (SEAG)  acrescenta que a atividade pesqueira e a venda de pescados, assim como a de demais alimentos, não têm nenhuma restrição diferente.

"Nesse momento todos nós devemos adotar as medidas de prevenção conforme orientam os serviços de saúde. É importante evitar, durante a comercialização, aglomeração de pessoas nos estabelecimentos. Também se fazem necessárias medidas como a demarcação de distanciamento de pessoas nas filas de pagamento e a higienização das máquinas eletrônicas, bem como manter as práticas de limpeza das mãos com água, sabão e álcool 70%, tanto pelos comerciantes, quanto pelos consumidores antes do preparo e do consumo. Além de fazer o descarte das sacolas que forem utilizadas para transporte dos produtos", ressaltou o secretário de Agricultura, Paulo Foletto.

Foletto ainda destacou a importância de apoiar o setor pesqueiro. "A pesca artesanal é importante para as famílias que vivem nas comunidades litorâneas, pois além de ser uma atividade que gera emprego, também proporciona alimentos ricos em proteína para a população", disse.

Mercado de Peixe na Ceasa

Funcionamento excepcional devido à pandemia de Coronavírus: de segunda a quinta, das 15h30 às 16h30.

Texto: Vanessa Capucho

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