A viabilidade de criação de um banco de dados foi um dos assuntos discutidos.
Com o objetivo de construir ações conjuntas e melhorar o sistema de informações na agricultura, o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Paulo Foletto, recebeu, nesta segunda (06), representantes do Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Espírito Santo (Prodest).
Os participantes discutiram o estudo de viabilidade para a construção de ações que visem unificar o sistema de informações voltadas à agricultura, com a intenção de que os trabalhos da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) estejam interligados aos demais órgãos que a compõem, como o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e a Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa).
Outro objetivo da integração de informações é possibilitar uma melhor eficiência na rastreabilidade de produtos de todo o Estado.
Para o secretário, a criação de um banco de informações possibilita o acesso democrático da população a tudo o que é realizado pelas unidades.
"Dessa forma podemos agilizar os trabalhos da Secretaria, tornando o resultado de nosso trabalho mais transparente e democrático, permitindo inclusive que o cidadão tenha conhecimento das ações desenvolvidas por nós. É um desafio grande e estamos estudando todas as possibilidades", declarou.
Para Foletto, a criação desse sistema integrado voltado à agricultura pode permitir que os produtores de todo o Estado tenham melhores informações que o auxiliariam em suas atividades rurais.
"Espero que a gente consiga fazer com que os órgãos se comuniquem, para que depois um cidadão lá em Apiacá, por exemplo, possa acessar um processo ou um dado a respeito de um determinado produto agrícola de um produtor de Ponto Belo. Assim, um pesquisador, um aluno e a sociedade em geral teriam acesso aos dados de produção, estudos e projetos desenvolvidos na agricultura. Saberiam até mesmo onde o seu produto pode ser encontrado", explicou.
Para Foletto, o acesso à informação é fundamental, pois possibilita a transparência das ações do Governo. "Por que não dar acesso à população para que elas possam conhecer os trabalhos de um pesquisador e se comunicar com eles? Essas informações são e devem ser públicas. As pessoas precisam saber o que está sendo desenvolvidos na agricultura do Estado".
O diretor do Prodest, Tasso de Macedo Lugon, sinalizou positivamente a unificação das ações. "A nossa intenção é colocar o Instituto de tecnologia à disposição da Secretaria de Agricultura, fazer essa operabilidade entre seus órgãos e entender quais as demandas que cada um possui. Hoje temos um dos maiores e mais seguros centros de dados do Brasil e a ideia é disponibilizar esse serviço e verificar qual seria a melhor maneira de ajudar com a Secretaria em suas necessidades", informou.
Texto: Luciano Vieira
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